Pitágoras, filósofo e matemático, que viveu na Grécia no séc. V a.C, percebeu que para obtermos sons agradáveis aos nossos ouvidos é preciso termos uma relação matemática nos instrumentos. Em uma corda foi posto intevalos fracionários e ao fazê-la vibrar nesses intervalos produziam-se sons de uma frequêcia agradável, descobrindo-se, assim, a escala musical que é usada até hoje:
Notas | Comprimento da Corda | Frequência da Onda |
---|---|---|
Dó | 1 | 1 |
Ré | 8/9 | 9/8 |
Mi | 64/81 | 81/64 |
Fá | 3/4 | 4/3 |
Sol | 2/3 | 3/2 |
Lá | 16/27 | 27/16 |
Si | 128/243 | 243/128 |
Dó | 1/2 | 2 |
Os Luthiers - pessoas que constroem os instrumentos musicais - precisam entender bastante de matemática, para que o possa proporcionar o som adequado quando instrumento é tocado. O violão, por exemplo, tem que corresponder a uma proporção exata do posicionamento do braço, cavalete, trastes...
Posteriormente, essa relação matemática encontrada foi aperfeiçoada, no início do século XVII, com o surgimento dos logaritmos, em que foi criada a escala cromática ou temperada. Assim, para termos uma melodia, combinamos frequências distintas segundo relações matemáticas. É como se estivéssemos dedilhando sobre números.
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